Uma pesquisa feita pela Fundação João Pinheiro e o Ministério das Cidades mostrou que, em 2010, existiam no Brasil 6,94 milhões de habitações com algum tipo de carência, ou seja, 12,1% dos domicílios. Desse total, os Estados de São Paulo (1,495 milhão), de Minas Gerais (557 mil) e da Bahia (521 mil) concentravam o maior número de unidades catalogadas. Para o levantamento, foi considerado como déficit habitacional residências que apresentavam alguma dessas características: habitações rústicas ou improvisadas, coabitação familiar (soma de cômodos e famílias conviventes visando a uma residência exclusiva), gastos com aluguel superiores a 30% da renda familiar e locais onde havia mais de três pessoas morando no mesmo dormitório. Em comparação com o total de domicílios existentes, os Estados da Região Norte, além do Maranhão, no Nordeste, apresentaram os piores índices: Maranhão (27,3% de habitações com alguma carência), Amazonas (24,2%), Amapá (22,6%), Pará (22%) e Roraima (21,7%).
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