Quando esta edição da Revista Filantropia foi concluída, ainda não sabíamos quem seria o novo presidente do Brasil a partir de 2015. Por isso, ainda não podemos falar de perspectivas para o futuro ou como o cenário político irá afetar a realidade das organizações sociais e do país.
Mesmo assim, com o passar dos anos, temos visto muito progresso e mudanças que afetam diretamente o dia a dia das organizações sociais. Novos decretos, novas leis, novas certificações e novas formas de prestar contas fazem parte da evolução da atuação social no país.
Em 2014, um passo importante foi dado em busca de mais transparência e procedimentos estruturados para fortalecer as parcerias entre a União, os estados, o Distrito Federal, os municípios e as organizações da sociedade civil. Após anos de discussões e propostas, no dia 31 de julho deste ano o Marco Regulatório para as Organizações Não-Governamentais foi sancionado.
A proposta é nobre, visando à padronização das chamadas públicas de projetos a serem selecionados pelo governo, os quais devem atender a uma série de requisitos para dar continuidade às parcerias. A construção do novo do marco regulatório, esperado há tempos no setor, resultou de diversas rodadas de conversa, debates públicos e reuniões que contaram com a participação de representantes das organizações da sociedade civil e de parlamentares.
Mesmo assim, é importante que ele seja visto como um marco inicial – ainda há muito a ser feito e regulamentado para que o marco regulatório fique completo e de fato traga a transparência e as regras decisivas por uma relação mais clara entre sociedade civil e governo.
Ainda que o Brasil seja conhecido por ter governantes envolvidos em esquemas de corrupção –independentemente de partidos –, é importante recorrer a ferramentas que visem a evitar esse tipo de falcatrua e tornar transparente a gestão de recursos.
Quando se fala em parcerias entre ONGs e governos, isso torna-se ainda mais importante, como forma de evitar que o recurso, que deve ser investido em causas em prol da sociedade, seja desviado. Esta edição da Revista Filantropia aborda a fundo as legislações atuais, especialmente o novo marco regulatório, e todas as alterações que já se definiram por conta disso.
O nosso lema desde 2002, quando a Revista Filantropia foi lançada, é o de que “Não basta fazer o bem, é preciso fazer bem feito”. Por meio de melhorias, novas ferramentas e profissionalização, isso vem sendo feito no Terceiro Setor Brasileiro, mas o caminho que temos pela frente ainda é longo.
Que em 2015, com a renovada gestão presidencial – qualquer que seja o resultado –, possamos partir em busca de mais progressos no sentido de tornar ainda mais efetivas as ações sociais realizadas pelas organizações em busca de uma sociedade melhor.
Boa leitura!
Imagine como seria maravilhoso acessar uma infinidade de informações e capacitações - SUPER ATUALIZADAS - com TUDO - eu disse TUDO! - o que você precisa saber para melhorar a gestão da sua ONG?
Imaginou? Então... esse cenário já é realidade na Rede Filantropia. Aqui você encontra materiais sobre:
(certificações, prestação de contas, atendimento às normas contábeis, dentre outros)
(remuneração de dirigentes, imunidade tributária, revisão estatutária, dentre outros)
(principais fontes, ferramentas possíveis, geração de renda própria, dentre outros)
(Gestão de voluntários, programas de voluntariado empresarial, dentre outros)
(Softwares de gestão, CRM, armazenamento em nuvem, captação de recursos via internet, redes sociais, dentre outros)
(Legislação trabalhista, formas de contratação em ONGs etc.)
Isso tudo fica disponível pra você nos seguintes formatos:
Saiba mais e faça parte da principal rede do Terceiro Setor do Brasil: