Gestão Da Informação Social Para Um Brasil Melhor

Por: Instituto Filantropia
10 Novembro 2014 - 23h31

Os dados de empregabilidade no Brasil vêm piorando. Se após alguns anos de “bolha” tivemos um fortalecimento saudável da economia, da entrada de mais pessoas no mercado produtivo e de consumo — com ganhos excelentes para autoestima e até de reconhecimento global —, agora começamos a sofrer pelo não incremento real com evolução tecnológica e capacidade produtiva (não só de commodities, mas também de valor agregado), e que no dia a dia nos retorna na pobreza constante que assistimos.
As críticas recaem sobre a baixa de consumo, os índices de inflação, a possível natureza não produtiva do brasileiro, entre outras que, de certa forma, não exigem revisão estratégica. Porém, algo intrigante também se observa: há regiões e áreas produtivas plenas de empregos, mas que não conseguem obter mão de obra suficiente para manter seus negócios, uma matemática que traz prejuízos até para os trabalhadores. Da indústria nova da reciclagem, mas que ainda está em crescimento, passando por agricultura, construção civil, comércio e varejo, o país clama por trabalhadores.
Poderíamos tratar o assunto só sob o ângulo das ocupações mais qualificadas, retomando os temas que tocam no assunto da melhor educação e necessidades cada vez mais avançadas. Sem dúvida, uma preocupação para a qual de certa forma até o governo tem estado atento, via Ministério da Educação e o ensino superior. Por outro lado, no contexto maior, de uma massa de trabalhadores versus necessidades em curto prazo, abordaremos as profissões técnicas, muitas vezes o passo inicial para degraus mais altos.
A respeito da massa de pessoas que vemos nas grandes capitais, bem como de notícias por meio da mídia (além de lecionando e pesquisando no ensino superior), percebe-se um desperdício de mãos, cérebros e almas humanas vagando pelas ruas, ou então procurando se ocupar com os restos da sociedade. Certamente, no nosso meio, também merecem atenção especial todos que estão estudando, esforçando-se e, ainda assim, não têm trabalho (mas de certa forma têm os meios para isso); entretanto, casos como o dos presidiários e o dos pedintes chamam muito a atenção, como um exército de braços desocupados, que só aumenta e com perdas altíssimas, em especial decorrentes da violência.
Uma solução, sem simplificações mas levando a reflexões maiores, está na disponibilização e gestão de duas importantes informações — das vagas de empregos ou ocupações e dos desempregados. Logicamente, talvez com um pouco de qualificação, recurso que muitas organizações conseguem alocar, seriam resolvidos diversos casos de falta de trabalho, cliente não atendido e reinserção social de muitos. Um exemplo simplificado tem sido mantido por parte de sindicatos e governos locais: os chamados Centros de Apoio ao Trabalho (CATs) são locais que disponibilizam as vagas abertas e, por meio da gestão da informação e da divulgação, geram muitas ocupações.
Ampliando essa visão para um acesso mais nacional, em termos dos dados no Brasil todo e com ações para que do outro lado tenham-se os dados dos desocupados, sem dúvida teríamos boas chances de diminuir muitas mazelas que vemos. Cabe, por outro lado, ressaltar que uma mudança de mentalidade deveria ser implementada — a de que qualquer emprego é melhor do que a desumanização, ou seja, deve haver a valorização do trabalho, seja ele qual for. Outra questão vital também é a de que não são só nas grandes cidades estão os empregos, eles estão em diversos Estados, cidades afastadas, o que necessita visão (e talvez um pequeno apoio) para mudança de local pelo futuro trabalhador, saindo da chamada zona de conforto. Isso é muito comum em outros países, mas dificílimo no Brasil.
A sugestão de uma ampla política de acesso à informação que disponibilize vagas no território nacional versus um esforço de gestão de dados que organizem o das pessoas no país e faça os dois se “encontrarem” tem neste artigo o objetivo de reflexão sobre as possibilidades que a tecnologia hoje já traz, mas que esforços superiores também são necessários para trazerem melhorias nos índices de qualidade de vida. A colocação fica para os gestores de modo geral: uma visão de filantropia no sentido de organização das informações que chegam até o lado humano, e não somente de ações táticas de ministérios que controlam estatísticas, mas que não integram os dois polos citados.

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