Identidade Visual E O Grupo De Convivência

Por: José Henrique Andrade dos Santos
07 Julho 2015 - 15h10

"Mas, afinal, até que ponto podemos imaginar que  uma identidade visual pode causar um impacto para  os olhos de quem não faz parte daquele grupo?”  Andar por São Paulo, uma cidade cosmopolita,  é realmente algo diferente de qualquer lugar do mundo.  Gosto muito de caminhar pelo centro velho de São Paulo e pela  Avenida Paulista, dois locais onde uma parcela da população se  aglomera para diversos eventos de diferentes vertentes. São nesses  lugares que encontramos punks, góticos, indies, hipsters, grunges  (ou o que sobrou do movimento grunge), e todo o tipo de música  que, de certa forma, é a maior influência em um público que tem  sua identidade visual. 

O mundo segue com mudanças, e algumas delas afetam o dia  a dia e a cultura de diversas pessoas que contribuem para a criação  e o fortalecimento de um grupo estabelecido na sociedade.  Mudanças econômicas e políticas afetam o comportamento de  muitos. Hoje em dia, é difícil ver uma pessoa que se considere  “hippie”, pois as mudanças ocorridas em nossa sociedade fizeram  com que essa cultura, tão forte na década de 1970, perdesse força.  Mas, o que eles têm a ver com a identidade visual? Eram muito  marcados por uma forte influência de ideais que aplicavam em  suas roupas largas, bem soltas, apresentando toda a liberdade de  uma geração, mostrando que o simples chama mais a atenção  do que uma extravagância. Isso é uma identidade visual que fica  na memória, e até mesmo no imaginário de quem nunca viu e  criou, mentalmente, o visual de uma pessoa de determinada tribo. 

No mundo em que vivemos, criar uma identidade visual é  algo que realmente importa, afinal, muitos a utilizam para se  adequar a grupos da sociedade. Aí existe certo paradigma de que,  para estar em determinado grupo da sociedade, não é necessário  só parecer, mas sim ser e compreender certo tribo que domina tal  espaço. Mas há exemplos clássicos e notórios na sociedade, como  pessoas que são adeptos de certo estilo musical, mas não se vestem  como. É, de certa forma, atípico ver alguém em determinado  grupo social com uma identidade visual diferente daquela que se  torna padrão dentro da tribo. 

Uma pessoa que não tem proximidade com determinado  conjunto sente certa estranheza, e acaba por criar em sua mente  um pré-conceito sobre tal conjunto relacionado a uma cultura.  Algumas, em casos extremos, sentem até medo por não ter vivência,  e a aparência pode se tornar um fato determinante, pois grupos  que utilizam fortemente a identidade visual também usam e  abusam de vários fatores que marcam, como acessórios, roupas  extravagantes e penteados um tanto quanto exóticos. Para muitos,  pode ser algo completamente fora do padrão, mas para quem vive  aquilo é tão comum e rotineiro como muitas coisas que acontecem  no nosso dia a dia, que certamente é diferente para todos  em cada meio social. 

Muitas vezes, criar uma identidade visual não parte diretamente  de um grupo, mas também do individual, pois muitos  querem ser conhecidos ou vistos de uma forma diferente dos  demais, criando algo próprio, ou retornando a algo que não  tem mais tanta expressividade atualmente em nossa sociedade.  É possível compreender que, atualmente, vivemos intensamente  a aparência, afinal, desde tempos atrás a sociedade cria uma  maneira de identificar o próximo ou alguma coisa, como, por  exemplo, os estilos de pintura, para quem tem determinado  conhecimento em relação à arte ou até mesmo o pouco que  ouviu falar. É possível reconhecer alguns deles, como o surrealismo  de Salvador Dali, ou até mesmo o estilo da arquitetura  gótica. Esses são alguns exemplos da identidade visual, pois  não se trata apenas de um modo de se vestir. 

Viver com clareza é perceber cada detalhe, como acompanhar  uma caminhada pela famosa “downtown” paulistana  e observar tudo, desde um “grafitti” exposto em uma parede  até as colunas em estilo romano da caixa econômica de São  Paulo. São culturas expostas, ideais, mudanças, histórias e,  além de tudo, vida: cada detalhe leva a vida de cada um que  se esforçou para ter seu espaço ali e encantar os olhos de  crianças, adolescentes e adultos. 

Disso tudo pode-se levar não só o choque visual, recebido por  esse enxame de cores, imagens, etnias, diferenças e aprendizado,  mas também uma vivência enorme que temos ao compreender as  diferenças e a ideia de que tudo isso complementa nossas experiências.  É importante apreciar o que temos no mundo, acumular  nossa cultura, ampliar nosso “know how”.

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