Bamboo é longe, muito longe. O litoral lhe vira as costas. O morro olha de cima. O lixo oferece sarna e garrafa PET vazia. Tudo no aumentativo.
Como a Macondo de Garcia Marquez, em Bamboo, o nome das coisas não é por todos conhecido e é preciso apontar com o dedo o que se quer e deseja. Normamente, com o dedo no gatilho.
Bamboo tem uma emergência silenciada, a infância incerta e a juventude improvável. É sitiada pelas dores de quem não tem alternativa e segue a lei de uma evolução que Darwin não descreveu. Talvez tenha imaginado no dia em que conheceu o ornitorrinco.
O destino verde lodo dos pais tem nas mães a parte mais candente, e as mulheres de Bamboo sofrem por seus maridos, poder e força de Bamboo. Não há um só dia em que não tenha uma delas em prantos, seja por seus rebentos, sina ou tormentos. Ali, no teatro sujo de seus muitos afazeres de heroínas urbanas.
Bamboo tem donos. É fatiada à bala pela máfia de micropoderes, fogueiras humanas, filhos desaparecidos e incestos corriqueiros. Bamboo é boa para conflitos e exige esquiva, enormes livramentos e plantão de anjos. Bamboo dá trabalho para os Santos. Lá, relógio nem sempre tem vez e serão 18 horas quando alguém decidir que assim seja. Não importa se, para os mortais, já é meio-dia. Em Bamboo, o toque de recolher não tem notas, tem estampidos e, sendo uma cidade, também é uma prova do que pode emergir ciclicamente dos corações peludos.
Em Bamboo, o establishment usa bermudão, camiseta e olhar calibre AK-47. E anda de motocicleta. Dessa posição, é fácil atirar franco, limpo e letal. E acumular decisões e rejeitar o que não parece consigo, ainda que lhe seja siamês.
Bamboo pode ser na Nigéria, Sudão, Síria ou no Rio de Janeiro. Ou em qualquer outro lugar onde não se cuide bem de gente, de vidas e tenras gerações anônimas.
Em Bamboo, a Assistência Social é líquida e incerta, aguerrida, e atende pelo nome de ONG. O nome traz em si a negação de ser governo. Não por acaso, é tocado por mulheres. Aquelas que geram para os seus homens os novos filhos de Bamboo.
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