E teve até Toré

Por: Carlos Ferrari
23 Janeiro 2015 - 01h01

Mas se você me perguntar o que de fato é isso? Não... não sou eu que lhe posso contar. Mas sim, de acordo com o que aprendi, a gente não precisa aprender, simplesmente se lembra da dança que um dia aprendemos a dançar.
No fim de uma capacitação intensa junto a trabalhadores, usuários e gestores da assistência social, tudo o que sabíamos e sentíamos era que algo havia acontecido com intensidade. Angústias, perguntas, conteúdos compartilhados e debatidos, respostas, propostas, sonhos contados e divididos foram ingredientes que fizeram — nos dias em que nos encontramos em Campina Grande — termos a certeza de que retornávamos para casa diferentes. Todas as falas, sorrisos, encenações finais e o nosso Toré deixavam claro, para quem pudesse ou quisesse ver, que ali, mais do que um grupo de alunos e professores atomizados pelos seus compromissos e interesses do cotidiano, o que se tinha de fato era unidade e sinergia. A força de nosso canto final mostrava aos passantes, e a nós mesmos, que éramos todos parte de um ideal a ser celebrado e constantemente perseguido.
João Batista do Espírito Santo Junior, militante, pernambucano, trabalhador da Assistência Social, dono de um protagonismo conquistado a partir de uma liderança exercida enquanto jovem, já viveu a caminhada construída pelo movimento nacional dos Meninos e Meninas de Rua. Naquele dia, Junior era nosso colega, membro da equipe de facilitadores com a responsabilidade de discutir Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS). Junto com Rose, Junior chegou de Jaboatão dos Guararapes, assumiu a maior oficina do evento e construiu, em conjunto com a colega eleita para desempenhar a missão e com as dezenas de alunos de sua turma, uma proposta de apresentação final que terminava no jardim.
De repente, estávamos em roda. Eu, paulista desconfiado, já fiquei imaginando: “qual será a dinâmica que o Junior escolheu para fechar”? Poderia ser mais uma das várias que já aprendemos e aplicamos nessas tantas horas de aulas vivenciadas Brasil afora. Os dois já tinham me dito na noite anterior que rolaria um Toré. Sem saber o que poderia ser, decidi não perguntar, pois nada melhor para saber do que a própria experiência vivenciada.
Em meio à roda, Junior começou nos lembrando das formigas. Falava da velha lição que elas nos passam, por meio da sua fragilidade individual e da força enorme adquirida quando decidem estar juntas. Depois, veio a música “pisa, pisa, pisa, pisa bem ligeiro, quem não pode com a formiga não assenta o formigueiro”. Iniciando lentamente em sentido horário, todos batiam junto e forte o pé direito no chão. A cantoria ganhou mais ritmo e, em poucos segundos, um peso de dar inveja a Bill Order e Tony Iommi, mesmo em seus anos de maior criatividade nos tempos de Black Sabbath.
Para alguns que estavam lá, aquilo pode ter sido uma brincadeira; para outros, parte da conclusão da oficina; para mim, particularmente, foi uma verdadeira tradução do que cantou Engenheiros do Hawaii: “Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter”.
Pode ter certeza, vale perguntar para o Google e pedir para o YouTube um pouco mais de informações, sons e imagens sobre a beleza do Toré e todo o potencial dessa dança na construção da indianidade de vários povos e tribos deste país.
E seguimos adiante na luta por um Sistema Único de Assistência Social (SUAS) cada vez mais forte: “Pisa, pisa, pisa, pisa bem ligeiro, quem não pode com a formiga não assenta o formigueiro”.

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