Disponibilidade: peça-chave no voluntariado

Por: Thiago Baise
19 Dezembro 2012 - 23h25

Fazer diagnóstico, mobilizar pessoas, realizar planejamentos, preparar e executar atividades, criar logotipo, camiseta e premiações são algumas das atividades que podem fazer parte de um programa empresarial de voluntariado. Com tais ações, o programa ganha vitalidade.
Um erro que pode colocar tudo a perder é achar que com um organograma bem feito ou com processos instituídos será possível sustentar um programa por muito tempo. A falta de um animador da rede de voluntários no dia a dia é um engano que pode custar o descrédito do assunto entre os colaboradores. Isso porque promover o voluntariado é lidar com o íntimo das pessoas, com seus sonhos. Ter uma referência na empresa para escutar as demandas e alinhar as expectativas traz um ganho muito grande, por ser um caminho constante de ajustes.
É fato que existe uma característica inerente ao voluntariado: muitos começam e param. Com este pressuposto em mente é que se pensa em um programa de voluntariado em longo prazo. Neste quesito, a disponibilidade é a alma do “negócio”, inspirando e cativando as pessoas a participarem das ações, o que demanda da empresa energia e dedicação. Esses fatores reforçam a necessidade de se criar uma estrutura que abarque o programa, envolvendo centro de custos e um facilitador de grupos e processos.
Ainda sobre disponibilidade, ela envolve escutar as vontades dos voluntários, o que representa construir junto com as pessoas as iniciativas, e não levar tudo pronto. Voluntários realizam atividades por diferentes motivos:

  • contribuir executando uma tarefa em específico (fazer planilha, organizar festa, contar história, fazer comida etc.)
  • pela motivação de estar com outras pessoas (conversar, fazer integração, receber a comunidade, brincar com as crianças, ouvir os idosos etc.)
  • atuar por uma causa que chame sua atenção (educação, ambiental, saúde, direito, esporte etc.).

Todos têm o impulso para ajudar, mas de formas diferentes. Estar atento às individualidades, às fases da vida dos colaboradores e às suas particularidades requer investir nos relacionamentos, fazendo valer os diálogos e proporcionando a diversidade de atividades e tarefas. 

O equilíbrio entre planejar, executar e conversar é sempre um impulsionador para que projetos se transformem em atitudes que gerem transformação, tanto para quem faz quanto para quem recebe.

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