Uma pesquisa da União Interparlamentar indica que a América Latina registrou um aumento de 1,1% no número de mulheres eleitas para os parlamentos do país. O estudo revela que Ruanda, no centro da África, lidera a lista de mulheres no Parlamento com quase 64% das cadeiras ocupadas por políticas. Em todo o mundo, o número de deputadas e senadoras subiu 1,5%. Caso esta tendência continue, a UIP estima que em 20 anos possa haver paridade de gênero na política, que é ainda dominada pelo sexo masculino. As parlamentares representam 21,8% dos parlamentos de todo o globo. Esta média dobra para os países nórdicos. Nas Américas, incluindo Estados Unidos e Canadá, mais de 25% dos assentos eleitos são de mulheres. O crescimento da região doi de 12,5% entre 1995 e 2003. Em Cuba, no entanto, quase metade das cadeiras das câmaras de deputados e senados pertencem às mulheres. No Brasil, a média é de 8%. Já Argentina, Equador e Granada destinam um terço de seus assentos parlamentares às políticas do país. O maior salto do ano passado foi dado nos países árabes. Na Arábia Saudita, num lance histórico, foram nomeadoas 30 mulheres para o Conselho Shura. O único país da região que tem somente homens nas duas casas é o Catar.
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