O ensino e a prática de finanças têm se tornado cada vez mais desafiantes. Os últimos 15 anos presenciaram mudanças nos mercados e instrumentos financeiros, e a globalização da economia. A economia mundial sofre contínua revolução financeira, especialmente por meio do surgimento de novos conceitos e produtos financeiros. Por conta disso, a sociedade dispõe de um enorme capital de conhecimento no campo de finanças empresariais, que permite aos administradores maximizar, ou pelo menos racionalizar, suas formas de atuação.
Em virtude da situação vigente, as organizações do Terceiro Setor precisam obter respostas a perguntas importantes para o próprio desenvolvimento, a fim de atender às necessidades das partes interessadas em seu sucesso, entre elas, comunidade, parceiros e voluntários. O estabelecimento da identidade da organização, composta por sua visão de futuro, missão e valores, determinará o caminho a ser percorrido e a postura adotada perante os desafios, com desdobramentos em diretrizes, metas, indicadores, projetos e planos de ação.
O comprometimento de todos os membros da organização ajuda na identificação das fontes de recursos que podem advir em curto prazo – para necessidades diárias –, como também em longo prazo – para a execução de projetos. Para isso, é necessário esclarecer alguns conceitos financeiros:
Essa é a decisão de orçamento de capital, que está ligado aos recursos materiais longo prazo, como equipamentos e instalações, entre outros.
Cabe à decisão da entidade. No Terceiro Setor, pode-se obter recursos por meio de parcerias de longo prazo no financiamento de recursos fi- nanceiros e materiais, mas é necessário demonstrar os benefícios que a sociedade, a organização e o parceiro irão alcançar com o projeto.
Os recursos de curto prazo são captados das contribuições voluntárias dos integrantes, parceiros, colaboradores da instituição e também por mecanismos de doação.
Há instrumentos de matemática financeira, análise de balanços, engenharia econômica e planejamento financeiro. Vejamos: