7º Encontro Ibero-Americano do Terceiro Setor

Por: Revista Filantropia
01 Julho 2004 - 00h00

O evento, realizado em São Paulo para discutir assuntos relacionados à cidadania, durou quatro dias e reuniu cerca de mil participantes. Aproximadamente 90 palestrantes do Brasil, México, Colômbia, Venezuela, Argentina, Espanha, Itália e Portugal tomaram parte dos debates e falaram sobre suas experiências no Terceiro Setor.

A cidadania e suas múltiplas dimensões foi o tema abordado este ano em quatro conferências, 12 mesas de debates e 12 painéis de experiências. As discussões giraram em torno das dimensões: política, relacionando a democracia com o mundo, com a Ibero-América e com o Terceiro Setor, e social, com palestras sobre cidadania, tecnologia, educação, redes de informação e gestão social e econômica, com debates acerca da concentração de renda, mercado, capital social, meio ambiente e responsabilidade social empresarial. Ainda foram mostrados exemplos de projetos que já estão dando certo, como a Fundação Abrinq, Instituto Ayrton Senna, ActionAid Brasil, Rits e Andi.

Entre os palestrantes brasileiros estavam Rodrigo Baggio, do CDI, Francisco Whitaker, membro do Comitê Organizador do Fórum Social Mundial, e Cândido Grzybowski, diretor-geral do Ibase. A palestra sobre responsabilidade social, mediada pelo diretor-presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew, contou com a participação do presidente do conselho da Fundação Avinas, Brízio Biondi-Morra, e do presidente da Philips do Brasil e América Latina, Marcos Magalhães. Biondi-Morra colocou em pauta que o papel da empresa na sociedade está mudando e questionou se o tempo de vida desse novo modelo é “moda”. “Hoje, o discurso é que, sem responsabilidade social, a médio e longo prazo, não há lucro”, disse Biondi-Morra. Oded expôs a dúvida: será que existe realmente uma perspectiva de transformação ou será que o trabalho tem sido superficial?

No encerramento do encontro houve uma conferência sobre perspectivas de desenvolvimento social na Ibero-América, com as participações brasileiras de Ruth Cardoso e Miguel Gellert Krigsner, e de Bernardo Toro, da Colômbia.

Simultânea às palestras e debates acontecia uma feira com cerca de 30 expositores, mostrando iniciativas e projetos sociais de empresas, fundações, institutos e de órgãos públicos. A Revista Filantropia participou com um estande no local.

Realizado bienalmente, o evento começou na Espanha em 1992 para fortalecer a área do Terceiro Setor nos países latinos e ibero-americanos. A partir de então, a cada dois anos, um dos países é escolhido para sediar o encontro, que já aconteceu no Brasil também em 1996.

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