O Gestor E A Contabilidade

Por: Sergio Roberto Monello
18 Abril 2017 - 00h00

A importante missão do administrador de ONGs

chamadaA preocupação dos gestores de organizações sociais não deve ser unicamente quanto ao cumprimento das obrigações fiscais de ter uma contabilidade organizada segundo as exigências contidas nas normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Os gestores devem sentir a necessidade de que a contabilidade não seja apenas a narração de uma história – a história da administração. Eles devem usar e abusar da contabilidade, pois esta deverá relatar, sob o aspecto dinâmico e estático, as mutações ocorridas no patrimônio social. A contabilidade das entidades beneficentes deve ser organizada, utilizando-se da melhor forma técnica possível.

O Terceiro Setor, por ocupar um papel paraestatal, tem enorme responsabilidade na administração de seu patrimônio. O patrimônio das entidades desse setor está vinculado à coletividade, à promoção social, ao bem comum.

As entidades do Terceiro Setor existem em função da população, do bem-estar social, da educação, da cultura, da assistência à saúde, da assistência social etc. Assim, a contabilidade deverá controlar o patrimônio dessas instituições em suas variações e declarará se estas estão sendo bem geridas, se estão efetivamente aplicando seus recursos em suas finalidades institucionais, entre outros aspectos relevantes.

Como instrumento indispensável à administração, a contabilidade testemunhará se a entidade beneficente está cumprindo fiel e plenamente com suas finalidades institucionais conforme estipulado em seu Estatuto Social. Portanto, para que a contabilidade possa cumprir efetivamente suas finalidades, a instituição social deve possuir uma contabilidade bem organizada, bem estruturada, bem coordenada e bem gerenciada.

A contabilidade declarará se a entidade está ou não sendo bem administrada; se as riquezas estão ou não sendo bem aplicadas; se a entidade está ou não agindo em conformidade com seus objetivos sociais; se os gestores estão ou não cumprindo com as deliberações de seus órgãos administrativos e deliberativos.

Cabe à contabilidade ser o guia econômico-financeiro da entidade para a correção de seus orçamentos. Ela deve ser a orientadora do planejamento e utilizada com maior intensidade, a fi m de que o gestor possa analisar a situação do patrimônio que está controlando.

Assim, a contabilidade, ao gerenciar o patrimônio dessas entidades beneficentes de assistência social com suas variações, declarará se estas estão efetivamente aplicando seus recursos em suas finalidades institucionais e cumprindo seu propósito.

A contabilidade firmou-se como elemento essencial e imprescindível à gestão, condição importantíssima à sustentabilidade de qualquer entidade. A cada instante um fato administrativo (contábil) ocorre; a cada fato ocorrido está presente a contabilidade para registrar o bem ou o mal feito.

A contabilidade deve ser real, concentrada, objetiva e sistemática, baseada em documentos hábeis. Em outras palavras, ela deve ser:

 

  • orientadora para o futuro;
  • cautelosa para as decisões e atitudes do presente;
  • estatística para todos os tempos;
  • histórica em seu passado;
  • promotora da justiça e do progresso social;
  • arte e de ciência para os estudiosos da matéria.

 

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